domingo, 18 de setembro de 2016

6 sites para baixar ícones gratuitamente

Precisa de ícones para um projeto específico? Onde buscar? Prepare a barra de favoritos e confira 6 sites para baixar ícones gratuitamente.

domingo, 9 de novembro de 2014

A luta para ativar um plano 4G na VIVO

Como meu blog anda virando um canal no qual eu reporto todas as dificuldades que tenho com os meus provedores de serviço, agora conto mais uma novela, a ativação do Plano 4G na VIVO. Vejam o relato:

  • Protocolo: 20142195732266. Estive na VIVO em 24/10/14 (loja Pátio Savassi) e solicitei a alteração do meu plano para Smartvivo 4G 100 Minutos. Tenho um iPhone 6  comprado nos Estados Unidos (que funciona com o 4G do Brasil). Fui informada que o plano foi alterado e meu chip foi trocado (paguei R$ 10 por ele). Nos dias seguintes a mudança não funcionou, continuava mostrando 3G. Só de imaginar que teria que recorrer ao callcenter para reclamar, eu queria morrer.
  • Protocolo: 20142231155687. Liguei dia 08/11/14 no 8486 para reclamar do não funcionamento do 4G. 10 minutos para ser atendida. Fizeram uma série de procedimentos em sistemas da Vivo. Estava ligando do próprio celular. Me orientaram que se não funcionasse, ligasse do fixo novamente. Não funcionou. 
  • Protocolo: 20142231788000. Liguei dia 09/11/14 novamente no callcenter de outro telefone (meu fixo). Fiquei 23 minutos para ser atendida. A pessoa que me atendeu fez nova série de procedimentos essa vez em sistemas da Vivo e também no meu celular, até redefinir os ajustes de rede. Por fim não funcionou. Depois esse atendente veio me dizer que o plano não estava alterado para 4G. Não acredite. Pedi então que alterasse para o Smartvivo 4G 100. Ele disse que alterou, fez novos procedimentos. Não funcionou novamente e a ligação com esse atendente caiu e automaticamente foi transferida para um início de atendimento. Esperei mais 10 minutos e a nova pessoa que me atendeu disse que o sistema não conseguiria mudar meu plano para o que solicitei. Informei que já havia trabalhado na Vivo e ela disse que não conseguia mudar meu plano nem no 360 nem direto no Atlys. Pediu mil desculpas e pediu para ligar depois de 24 horas, alegando que eu essa situação havia acontecido também com outros clientes.
  • Protocolo: 20142231804880. Não satisfeita, fui tentar outro canal de atendimento. Chamei no chat, esperei mais 20 minutos, expliquei tudo de novo. Pedi a ativação do 4G mas o chat caiu. Recebi a mensagem de ativação dessa vez (não tinha acontecido na loja). E por fim funcionou, pelo chat.
Vejam meu caso, eu não queria cancelar nada. Imagina se quisesse. Queria habilitar um novo serviço, mais caro. Essa história vem reafirmar a percepção que sempre tive e se mantém das operadoras de telefonia, internet, TV a cabo. Os canais de atendimento tem poderes diferentes. E se você não consegue em um canal, tem que tentar em outro, e se dentro do canal não consegue com uma pessoa, tente também com outra. Passei por três canais de atendimento (loja, callcenter e chat), 5 pessoas me atenderam. Nessa brincadeira perdi 1 hora na loja, mais 2 horas no callcenter e 30 minutos no chat. 
Esse meu tempo perdido a VIVO não reembolsa.

Queria fazer uma observação: quando estive na loja, o plano não teria o custo que recebi hoje (R$198). Tive a impressão que houve um aumento.

sábado, 26 de abril de 2014

Redirecionamento de Portas (Port Forwarding) no GVT Power Box PACE V5471

Venho tendo muitas dificuldades com a banda larga da GVT. Eu tinha Net 10MB e a banda larga da Net era bastante fraca. Migrei para a GVT 15MB com a promessa de um serviço melhor. Realmente a performance da banda larga da GVT é significativamente melhor (upload/download), mas desde que instalei os serviços da GVT (já há 1 ano e meio) a banda larga é intermitente, o IP é trocado diversas vezes ao dia e a banda larga cai em cada troca. De tantos chamados que abri, cheguei ao ponto de ter a informação que a culpa de tantos restarts seria do modelo associado TV-banda larga, que dependia do famigerado modem/roteador Sagemcom F@st 2764 - Power Box. Cheguei a cancelar a TV da GVT e contratar SKY para a TV somente (com um custo total maior) para não ter que precisar do Sagemcom (que foi trocado no mínimo 5 vezes nas minhas tentativas de resolver a questão no período). Agora só tenho a banda larga e telefone com um modem/roteador D-Link e a intermitência continua. Ou seja, não era o Sagemcom. E os 15MB que contratei não estavam sendo entregues. Novamente o desgaste com a GVT e hoje nova tentativa. O D-Link foi trocado para o PACE V5471 - novo Power Box (que medo). Ele foi instalado no ponto de chegada da GVT na minha casa, pois segundo o técnico o motivo de tantas quedas seria o ruído. Fato é esse PACE pelo menos me entregou os 15MB. Preciso reconfigurar minhas câmeras wireless Foscam para acompanhar se persiste a questão da troca constante de IP, vamos ver....

Mas uma curiosidade que permanece no PACE é uma pegadinha que identifiquei no Sagemcom (me matou de raiva) para fazer Port Forwarding - passo necessário para a configuração das câmeras Foscam. Para funcionar esse o Redirecionamento de Portas no PACE V5471 deve-se deixar em branco o primeiro IP (IP de origem). Se informar o IP de origem, o registro é incluído, mas não funciona. Então, deve-ser informar a porta de origem e porta de destino e somente o IP de destino. E detalhe, só funciona fazer TCP e UDP separado, se colocar a opção TODOS também não funciona, dá um erro "Unable to write the value Auto for Firewall_Rules_1001_Protos : 5.". Espero que essa dica ajude.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Oracle - Prática IV

Parte 1
1) Conectar-se como seu usuário.

2) Realizar o comando para informar que a tablespace default do seu novo usuário criado na Prática III seja a tablespace criada também na Prática III.

3) Conectar como seu novo usuário criado na Prática III.

4) Crie os objetos a seguir. Para o primeiro objeto (regions), valide se foi alocado na nova tablespace criada.

SET FEEDBACK 1
SET NUMWIDTH 10
SET LINESIZE 80
SET TRIMSPOOL ON
SET TAB OFF
SET PAGESIZE 100
SET ECHO OFF

CREATE TABLE regions
    ( region_id      NUMBER
       CONSTRAINT  region_id_nn NOT NULL
    , region_name    VARCHAR2(25)
    );

CREATE UNIQUE INDEX reg_id_pk
ON regions (region_id);

ALTER TABLE regions
ADD ( CONSTRAINT reg_id_pk
        PRIMARY KEY (region_id)
    ) ;

CREATE TABLE countries
    ( country_id      CHAR(2)
       CONSTRAINT  country_id_nn NOT NULL
    , country_name    VARCHAR2(40)
    , region_id       NUMBER
    , CONSTRAINT     country_c_id_pk
            PRIMARY KEY (country_id)
    )
    ORGANIZATION INDEX;

ALTER TABLE countries
ADD ( CONSTRAINT countr_reg_fk
        FOREIGN KEY (region_id)
           REFERENCES regions(region_id)
    ) ;

CREATE TABLE locations
    ( location_id    NUMBER(4)
    , street_address VARCHAR2(40)
    , postal_code    VARCHAR2(12)
    , city       VARCHAR2(30)
CONSTRAINT     loc_city_nn  NOT NULL
    , state_province VARCHAR2(25)
    , country_id     CHAR(2)
    ) ;

CREATE UNIQUE INDEX loc_id_pk
ON locations (location_id) ;

ALTER TABLE locations
ADD ( CONSTRAINT loc_id_pk
        PRIMARY KEY (location_id)
    , CONSTRAINT loc_c_id_fk
        FOREIGN KEY (country_id)
         REFERENCES countries(country_id)
    ) ;

Rem Useful for any subsequent addition of rows to locations table
Rem Starts with 3300

CREATE SEQUENCE locations_seq
 START WITH     3300
 INCREMENT BY   100
 MAXVALUE       9900
 NOCACHE
 NOCYCLE;

CREATE TABLE departments
    ( department_id    NUMBER(4)
    , department_name  VARCHAR2(30)
CONSTRAINT  dept_name_nn  NOT NULL
    , manager_id       NUMBER(6)
    , location_id      NUMBER(4)
    ) ;

CREATE UNIQUE INDEX dept_id_pk
ON departments (department_id) ;

ALTER TABLE departments
ADD ( CONSTRAINT dept_id_pk
        PRIMARY KEY (department_id)
    , CONSTRAINT dept_loc_fk
        FOREIGN KEY (location_id)
         REFERENCES locations (location_id)
     ) ;

Rem Useful for any subsequent addition of rows to departments table
Rem Starts with 280

CREATE SEQUENCE departments_seq
 START WITH     280
 INCREMENT BY   10
 MAXVALUE       9990
 NOCACHE
 NOCYCLE;

REM ********************************************************************
REM Create the JOBS table to hold the different names of job roles within the company.
REM HR.EMPLOYEES has a foreign key to this table.

CREATE TABLE jobs
    ( job_id         VARCHAR2(10)
    , job_title      VARCHAR2(35)
CONSTRAINT     job_title_nn  NOT NULL
    , min_salary     NUMBER(6)
    , max_salary     NUMBER(6)
    ) ;

CREATE UNIQUE INDEX job_id_pk
ON jobs (job_id) ;

ALTER TABLE jobs
ADD ( CONSTRAINT job_id_pk
      PRIMARY KEY(job_id)
    ) ;

REM ********************************************************************
REM Create the EMPLOYEES table to hold the employee personnel
REM information for the company.
REM HR.EMPLOYEES has a self referencing foreign key to this table.

CREATE TABLE employees
    ( employee_id    NUMBER(6)
    , first_name     VARCHAR2(20)
    , last_name      VARCHAR2(25)
CONSTRAINT     emp_last_name_nn  NOT NULL
    , email          VARCHAR2(25)
CONSTRAINT     emp_email_nn  NOT NULL
    , phone_number   VARCHAR2(20)
    , hire_date      DATE
CONSTRAINT     emp_hire_date_nn  NOT NULL
    , job_id         VARCHAR2(10)
CONSTRAINT     emp_job_nn  NOT NULL
    , salary         NUMBER(8,2)
    , commission_pct NUMBER(2,2)
    , manager_id     NUMBER(6)
    , department_id  NUMBER(4)
    , CONSTRAINT     emp_salary_min
                     CHECK (salary > 0)
    , CONSTRAINT     emp_email_uk
                     UNIQUE (email)
    ) ;

CREATE UNIQUE INDEX emp_emp_id_pk
ON employees (employee_id) ;


ALTER TABLE employees
ADD ( CONSTRAINT     emp_emp_id_pk
                     PRIMARY KEY (employee_id)
    , CONSTRAINT     emp_dept_fk
                     FOREIGN KEY (department_id)
                      REFERENCES departments
    , CONSTRAINT     emp_job_fk
                     FOREIGN KEY (job_id)
                      REFERENCES jobs (job_id)
    , CONSTRAINT     emp_manager_fk
                     FOREIGN KEY (manager_id)
                      REFERENCES employees
    ) ;

ALTER TABLE departments
ADD ( CONSTRAINT dept_mgr_fk
      FOREIGN KEY (manager_id)
       REFERENCES employees (employee_id)
    ) ;


Rem Useful for any subsequent addition of rows to employees table
Rem Starts with 207


CREATE SEQUENCE employees_seq
 START WITH     207
 INCREMENT BY   1
 NOCACHE
 NOCYCLE;

REM ********************************************************************
REM Create the JOB_HISTORY table to hold the history of jobs that
REM employees have held in the past.
REM HR.JOBS, HR_DEPARTMENTS, and HR.EMPLOYEES have a foreign key to this table.

CREATE TABLE job_history
    ( employee_id   NUMBER(6)
CONSTRAINT    jhist_employee_nn  NOT NULL
    , start_date    DATE
CONSTRAINT    jhist_start_date_nn  NOT NULL
    , end_date      DATE
CONSTRAINT    jhist_end_date_nn  NOT NULL
    , job_id        VARCHAR2(10)
CONSTRAINT    jhist_job_nn  NOT NULL
    , department_id NUMBER(4)
    , CONSTRAINT    jhist_date_interval
                    CHECK (end_date > start_date)
    ) ;

CREATE UNIQUE INDEX jhist_emp_id_st_date_pk
ON job_history (employee_id, start_date) ;

ALTER TABLE job_history
ADD ( CONSTRAINT jhist_emp_id_st_date_pk
      PRIMARY KEY (employee_id, start_date)
    , CONSTRAINT     jhist_job_fk
                     FOREIGN KEY (job_id)
                     REFERENCES jobs
    , CONSTRAINT     jhist_emp_fk
                     FOREIGN KEY (employee_id)
                     REFERENCES employees
    , CONSTRAINT     jhist_dept_fk
                     FOREIGN KEY (department_id)
                     REFERENCES departments
    ) ;

REM ********************************************************************
REM Create the EMP_DETAILS_VIEW that joins the employees, jobs,
REM departments, jobs, countries, and locations table to provide details
REM about employees.

CREATE OR REPLACE VIEW emp_details_view
  (employee_id,
   job_id,
   manager_id,
   department_id,
   location_id,
   country_id,
   first_name,
   last_name,
   salary,
   commission_pct,
   department_name,
   job_title,
   city,
   state_province,
   country_name,
   region_name)
AS SELECT
  e.employee_id,
  e.job_id,
  e.manager_id,
  e.department_id,
  d.location_id,
  l.country_id,
  e.first_name,
  e.last_name,
  e.salary,
  e.commission_pct,
  d.department_name,
  j.job_title,
  l.city,
  l.state_province,
  c.country_name,
  r.region_name
FROM
  employees e,
  departments d,
  jobs j,
  locations l,
  countries c,
  regions r
WHERE e.department_id = d.department_id
  AND d.location_id = l.location_id
  AND l.country_id = c.country_id
  AND c.region_id = r.region_id
  AND j.job_id = e.job_id
WITH READ ONLY;


=========================
Parte 2
Identificar os procedimentos executados por meio das views:
user_tables
dba_tables
dba_constraints
dba_objects
dba_segments
dba_sequences.
dba_data_files
dba_free_space

1)  Quantidade de tabelas criadas pelo Usuário.
2)  Tamanho ocupado de cada tabela.
3)  Índices de cada tabela.
4)  Tamanho de cada índice
5)  Colunas de cada índice, na ordem.
6)  Todas as chaves primárias criadas e o nome da respectiva constraint.
7)  Listar as sequences criadas e próximos valores.
8)  Listar as views criadas pelo usuário
9)  Criar uma role chamada "Ler_tabelas com os seguintes privilégios:
    select on regions to Ler_tabelas.
    select on countries,locations,departments to ler_tabelas;
10) Dar permissão da role para outro usuário (de algum colega).
11) Selecionar os dados da tabela de outro colega - Conceito de owner.tabela (dono.tabela)
12) Listar todos os tipos de objetos criados pelo seu usuário.
13) Listar o espaço ocupado na sua tablespace
14) Identificar o espaço livre na sua tablespace.

Oracle - Prática III



1) Criar um novo usuário (usar o seu próprio usuário sufixado com <_2>.

2) Dar permissões para este usuário operar o banco.

3) Criar tablespace TSD_DADOS_, tamanho 20M:
. ao criar a tablespace, verifique o local padrão dos datafiles  e onde os datafiles existentes estão armazenados.
. tambem verifique se o disco onde você ira armazenar os datafiles tem espaço disponível.
. datafile auto extend on e max size de 100M.
. listar as definicoes da tablespace.
. ref: v$datafile, dba_data_files.

4) Conectar com seu próprio usuário.

5) Identificar sessões conectadas.
. ativas x inativas

6) Identificar o ultimo comando executado pela sessão.
. Ref: v$sql x v$session - hash_value

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Oracle - Prática II

Parte 1
1) Quais os tipos de tablespace e em que se diferem?

2) Qual o comando e privilégio necessário para criar  uma tablespace?

3) O que voce entende de diferente entre sessão e conexão com o banco?

4) Para que servem o listener e o arquivo de tnsnames?

5) Qual a diferença entre tabela e view?

6) O que difere as vies: dba_, all_, user_ ?

Parte 2
A partir deste ponto as consultas devem ser realizadas no Oracle disponível no Laboratório. Lembre-se no SQLPlus de inicialmente observar a utilização dos comandos:
set pages
set lines
set echo on
set echo off
set feedback on
set feedback off

Em seguida, crie o seu spool de respostas:
spool PraticaII.txt

Ao fim da execução dos comando:
spool off

7) Identificar os parametros de memoria e total de SGA alocado.
. select * from v$sgainfo;
. show sga;
. show parameter db_cache_size
. show parameter shared_pool_size
. show parameter log_buffer
. show parameter large_pool_size
. select * from v$parameter
. select * from v$spparameter

8) Realize a consulta que informa os dados da instancia.

9) Realize a consulta que informa os dados da base de dados.

10) Realize a consulta que informa a localização do controlfile.

11) Realize a consulta que informa a localização dos arquivos de redo log.

12) Realize a consulta que informa tablespaces existentes.

13) Realize a consulta que informa os datafiles das tablespaces.

14) Realize a consulta que informa os usuários existentes.

15) Quais são as views que identificam os privilégios dos usuários e qual identifica as roles existentes?

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Oracle - Prática 1


  1. Defina com suas palavras a diferença entre instância e base de dados.
  2. Descreva os arquivos físicos que compõem o banco de dados e a função de cada um deles.
  3. Em qual área de memória:
    • Oracle armazena os comandos SQL dos usuários?
    • São verificadas as permissões, semântica, montagem do plano de acesso aos dados?
    • Os dados são carregados e trabalhados?
  4. Qual o processo de background:
    • Envia os comandos de SQL para os redo log files?
    • Envia as informações dos datafiles?
    • Controla o controlfile? 
  5. Como funciona a redundância do arquivos de controlfile e qual o mínimo recomendado?
  6. Como funciona a redundância dos arquivos de redo log e qual o mínimo recomendado?
  7. Qual a diferença entre parâmetros estáticos e dinâmicos para inicialização da instancia e a diferença entre parameter file (pfile) e spfile?
  8. Quais as etapas de inicialização da instância do banco de dados?
  9. Descreva os tipos de finalização da instância e suas diferenças.
  10. Qual a diferença entre SGA e PGA?

terça-feira, 2 de abril de 2013

Uma empresa que inova desperta a natureza do ser humano. E o RH precisa saber disso

Por Gumae Carvalho

Da porta da Escola de Marketing Industrial (EMI), em São Paulo, até a sala em que eu encontraria seu presidente, é possível perceber toda a atenção com os detalhes. Do nome dos visitantes em uma placa na entrada, com as boas-vindas, ao tratamento de quem nos recebe, cada canto e cada ação parecem refletir uma espécie de arte. E não apenas a arte de receber, mas a arte de lidar com pessoas. "A arte é uma das mais incríveis expressões da humanidade. E nenhuma intervenção humana está desprovida dela. Porque ela é uma das formas simbólicas de expressar coisas de que as palavras não dão conta", diz José Carlos Teixeira Moreira. "Meu pai costumava dizer que três coisas diferenciavam o ser humano, na visão dele: a capacidade de amar; a capacidade de desenvolver tecnologias; e a de fazer tudo isso com arte."

É por isso que o filósofo Immanuel Kant, explica o presidente, depois que estudou aquilo que tem valor para o ser humano, que é o certo e o verdadeiro, buscou o belo. "Por essa razão que a estética é prima-irmã da ética. Tudo o que é ético é bonito, tanto é que quando pequenos nossa mãe dizia 'Que coisa feia' quando fazíamos algo errado. Se você não levar em conta essa tríade, não consegue expressar todo valor no outro daquilo que você está fazendo. A vantagem é que quando a arte está presente em alguma ação, ela predispõe o outro a saber que aquilo vai ser bom", conta. No entanto, não vemos a arte em muitas empresas. Nelas, o bem-feito nunca foi visto como algo de valor. "Só que o que é caprichado é primo-irmão do valor. Tudo o que você elogia é o bem-feito. E ele é primo-irmão do lucro, e gera uma percepção de respeito e de notoriedade que faz com que o preço de algo assim não seja a primeira coisa a ser vista", ensina Teixeira Moreira.

É por essa razão que ele acredita que as empresas deveriam ter uma espécie de departamento de arte, pessoas que cuidariam para que tudo na organização fosse bonito. Ou que fosse feito da melhor forma possível. "Como uma empresa contrata alguém? O que pode ser feito de forma a tornar esse processo mais bonito? Essa é a ideia. E para fazer bonito, as organizações precisam olhar com mais atenção para suas pessoas." Esses foram alguns dos pontos de nossa conversa. A seguir, veja o que o presidente da EMI tem a nos ensinar. Com a palavra, José Carlos Teixeira Moreira:
Na inovação, aprendemos que não se trabalha com "perfil" de ninguém. Trabalhamos de frente. O conceito de perfil tem a ver com aquilo que a pessoa parece ser. De frente, vemos como ela é realmente. Perfil deriva da ideia de mão de obra, do que um profissional teria de fazer em uma atividade - e só aquilo. Hoje, aprendemos que as pessoas inovadoras, e que são apaixonadas pelo que fazem e pela vida, são elogiadas não pelo que produzem, mas pelo que fazem acontecer. O valor de uma empresa está mais no que esses profissionais fazem acontecer, não no que produzem.
Quer conhecer uma empresa? É fácil: veja como ela lida com as pessoas, com seus colaboradores. Como ninguém dá o que não tem, o jeito com que uma companhia trata seus funcionários é o mesmo com que elas lidam com os clientes.O índice de satisfação destes tende a ser muito próximo ao dos funcionários. Leituras internas bem feitas mostram isso.
Quer conhecer uma empresa? É fácil: veja como ela lida com as pessoas, com seus colaboradores. Como ninguém dá o que não tem, o jeito com que uma companhia trata seus funcionários é o mesmo com que elas lidam com os clientes.O índice de satisfação destes tende a ser muito próximo ao dos funcionários. Leituras internas bem feitas mostram isso.

Inovação

Inovar é da natureza humana. Assim, uma empresa que inova desperta a natureza do ser humano. No entanto, há muitas organizações em que esse despertar não convém. Isso porque elas se baseiam no conceito de que o repetido é mais barato. A origem da falta de inovação está na filosofia de uma empresa: se o que predomina nela é a visão meramente econômica, a ideia de copiar é mais bem aceita, dá mais certo. Porque copiar não exige pesquisa, já que alguém ou outra companhia já fez isso. Nas empresas em que há uma cultura de inovação, é possível perceber o engajamento das pessoas. Isso porque mexe com a alma. O corpo apenas se envolve, mas a alma, ela sim se engaja. A disciplina pode ajudar no processo de inovação. No jazz, por exemplo, os momentos de improvisação são de pura inovação. E têm muita disciplina envolvida: está combinado que a música a ser tocada é aquela; está combinado que os demais músicos não vão interferir no solo daquele sujeito, a não ser naquela nota que ele não der direito. De vez em quando, é preciso ter a disciplina de voltar à música original para lembrar a plateia de que música está sendo tocada.

Motivações

Uma empresa depende muito das motivações do empreendedor. E o que a área de RH faz se é leal à companhia? Ela vai fazer com que elas, motivações, aconteçam. O RH é o principal espelho das motivações do empreendedor. As motivações são aquelas sobre as quais você conversa consigo mesmo e envolvem o que você está fazendo da vida. Isso é muito filosófico? Lógico que sim! Porque o ser humano tem alma! Portanto, se a motivação for pequena, ele tende a ser pequeno. E o RH tende a ser pequeno. Mas essa área pode fazer uma revolução interna e mudar isso? Sim, mas não é uma tarefa fácil. A área de RH é a melhor luz para iluminar os caminhos não imaginados pelo empreendedor. No entanto, precisa ser estratégica. Precisa compartilhar as discussões de primeira linha. Na maioria dos casos, porém, isso não acontece porque numa empresa de visão meramente econômica essa área é encarada como despesa. E o empreendedor só se reúne com pessoas de receita. Para ele, é perda de tempo chamar para uma reunião gente de despesas. Para esse pessoal, damos uma ordem para cortar custos, mas chamamos o pessoal ligado à receita para traçar o futuro.

Receita e resultados

Geramos receita não apenas com investimento, mas fazendo melhor aquilo que já fazemos. Você percebe que compartilhamos o futuro com quem faz melhor, com quem tem mais receita, mais resultados? E resultado é mais que dinheiro. Andamos com pessoas que são elogiadas pelo que fazem ocorrer. Pessoas que transformam um valor que pode ter como moeda de troca credibilidade, reputação, notoriedade (que é diferente de fama, que pode ser comprada), poder de influência e dinheiro ou recursos - nessa ordem. Há empresas que colocam o dinheiro em primeiro lugar. Não há nada errado com isso. Só que ele não compra credibilidade, nem notoriedade, por exemplo. A área de RH não pode pensar que é despesa, não deve se perceber como uma atividade de suporte. Ela não é uma atividade-meio, é uma atividade-fim - e tem de dar um fim a isso de atividade-meio. Muitos RHs não acreditam no valor que têm e muitos não têm valor mesmo, porque foram recrutados dessa forma em função das motivações meramente econômicas ou financeiras de um empreendedor. Acredito que o RH deve lidar melhor com o conceito de resultado. Muitos profissionais, quando conversam comigo, mostram um certo sofrimento e justificam-no afirmando que nas empresas em que trabalham tudo é voltado para resultados. Sempre respondo: "Que engraçado, desde pequeno sou voltado para resultados. E meu filho também. Você já imaginou um filho que não dê resultados?". Esses profissionais angustiados associam resultado a dinheiro. O que não é verdade. Resultado vai além, ele é feito por pessoas que fazem acontecer. E a área mais importante em resultado é o RH porque lida com pessoas.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

As qualidades de um DBA

Muitos profissionais no mercado de TI anseiam por se tornar DBAs, sempre pensando no glamour ligado a essa atividade principalmente pela importância dessa posição na TI das empresas e também no salário, um dos mais altos dos profissionais especialistas.
Mas para ser um bom DBA e de fato fazer jus a todo esse glamour, não basta ser um excelente técnico, certificado pelas empresas fornecedoras do produtos. Se quiser ser um DBA de verdade, precisará também ter posturas, atitudes e ações que farão realmente a diferença. Veja algumas delas:
  • Trabalhe em empresas que processam altos volumes de dados: bancos, bolsas de valores, empresas de telefonia, de transporte, governo. Nessas empresas você poderá trabalhar com soluções robustas de armazenamento, performance, alta disponibilidade, e grid, além de conseguir perceber situações que somente acontecem nessas empresas, como por exemplo, não conseguir compilar objetos por causa da alta utilização concorrente.
  • Tenha boa vontade. Por muitas vezes você será acionado para atender incidentes para os quais terá a certeza que não dizem respeito a banco de dados. Mesmo que tenha certeza, conecte-se e analise. Muitas vezes esses incidentes serão realmente de sua responsabilidade.
  • Não seja o "porteiro da boate". Como você é o administrador somente você tem a capacidade de solucionar incidentes e solicitações de seus colegas. Não faça o papel de "porteiro", privilegiando seus amigos no trabalho e sua disponibilidade/vontade. Atenda todos igualmente.
  • Aprenda a não viver de elogios. Uma área de suporte só é percebida quando acontecem falhas, assim como um goleiro de um time que só é percebido quando "toma um frango". Então não espere elogios quando tudo estiver bem, pois eles normalmente não vem (há exceções, é claro). Então, apesar disso, estruture-se e não deixe de trabalhar proativamente.
  • Tenha disposição. Ser DBA em grandes empresas e com grandes desafios implica em se ter disposição para trabalhar em finais de semana, feriados, madrugadas, ficar em regime de plantão (adeus à sessões de cinemas) ter paciência para entrar em calls e entender os problemas. Então, haja disposição para ser DBA.
  • Não seja religioso quanto a tecnologias, ou seja, não fique defendendo as tecnologias que porventura você prefira. A melhor tecnologia, ou o melhor banco de dados sera aquele melhor naquela oportunidade, ou seja, o de melhor custo ou de maior facilidade, ou de maior robustez de acordo com as necessidades daquele momento de sua empresa. Além disso, ficar religioso deixa você cego a novas possibilidades, tecnologias e funcionalidades.
  • Não dê privilégios a desenvolvedores em ambientes de produção, que não os autorizados explicitamente (por algum documento que comprove a autorização) por algum responsável na empresa. Você terá mais trabalho controlando e atualizando as estruturas, mas com certeza terá menos problemas.
  • Seja organizado. Não tem nada pior que um DBA "lambão"! Exercite o AD que existe em você. Se não existir esse AD, desenvolva-o. E esse desenvolvimento começa se organizando: 
    • Crie padrões para instalação dos bancos de dados (por exemplo, /oracle/app em todas os servidores Unix/Linux)
    • Crie padrões de nomes dos bancos de dados (com sufixos PRD, TST e DSV de acordo com o ambiente, por exemplo), tablespaces, tabelas, índices, partições, roles e usuários, divulgue e cobre a utilização desses padrões
    • Incentive a utilização de ferramentas Case e Modelos de Dados
    • Não deixe arquivos no sistema operacional que já tenha removido do banco.

Depois dessa lista enorme você ainda acredita que existe glamour em ser DBA?